Em Sofá Azul, Luciane Bernardes, assim como Fernando Sabino, escreve sobre sua vida e seu dia-a-dia. Em seu primeiro livro solo, traz para o leitor crônicas de seu cotidiano mesclando momentos de intensa alegria e superação, mas também carregados de dores, decepções, perdas e depressão.
Com seu jeito capricorniano de ser, Lu revela de forma verdadeira e intensa, em textos pequenos, todos os altos e baixos de sua jornada como filha, esposa, mãe e amiga. Ela nos proporciona, de certa forma, conhecer algumas das batalhas que travou desde sua adolescência quando se descobriu grávida.
Percebe-se na sua escrita o quanto a sua resiliência e fé foram as suas principais armas para vencer as adversidades e doenças que a vida lhe apresentou. Em pouco mais de cem páginas, descobrimos que o Sofá Azul, que tanto a autora almejou não se trata de algo material e palpável.
E vai além disso: o que Luciane buscava, traduzido por Sofá Azul, era uma vida mais leve, e descomplicada, ou seja, sempre o que desejou foi uma vida harmônica sem tantos sobressaltos: “Eu sempre acreditei que as palavras tem poder. Para o bem e para o mal. As palavras têm esse quê de feitiço, de transformar o dia das pessoas”.
Assim ela encontrou seu Sofá Azul, e nos presenteia com ele.
Luciane Bernardes é pedagoga, empresária, escritora, ou seja é uma mulher multifacetada que se entrega por inteiro para tudo aquilo que lhe dá prazer e acrescente ao seu Sofá Azul.