De acordo com um estudo da Statistas Advertising & Media Outlook, as vendas de e-books ainda não conseguem competir com as vendas de livros físicos, especialmente durante este período de pandemia. O estudo, que pediu aos entrevistados para descrever suas compras de livros em 2020, descobriu que os e-books ainda não substituíram o papel na maioria dos países.
Nos Estados Unidos, por exemplo, onde os e-books são muito populares, estima-se que 23% da população tenha comprado um e-book no ano passado, em comparação com 45% que comprou um livro impresso, escreveu o pesquisador Felix Richter.
A China, em particular, é um caso interessante de ressaltar: os e-books e livros impressos estão quase se equiparando, com 24% dos entrevistados dizendo que compraram um livro digital contra os 32% que compraram o livro impresso. Essa disparidade não é bem explicada, mas considerando que a Ásia, de forma mais ampla, está na esteira da leitura por smartphone há muito tempo, testemunhada pela moda dos anos 2000 de best-sellers escritos para celulares no Japão, ainda é uma descoberta interessante.
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