A conferência ReBoot: Books, Business and Reading, teve como objetivo promover a troca internacional de experiências no mercado de livros em tempo de pandemia. Confiança calcada na realidade foi o tom do encontro e a conclusão final foi de que não haverá retorno às condições anteriores à pandemia.
Não há como voltar atrás, declarou John Ingram, da maior empresa de logística de livros no mundo. No entanto, estamos apenas na metade do caminho para a crise, observou David Worlock, especialista britânico em mercado digital.
Os participantes conseguem enxergar no horizonte contornos claros de abordagens inovadoras e promissoras de um novo negócio que se tornará inevitavelmente mais híbrido, como se vê nos tópicos abaixo:
1. Editores e varejistas estão redefinindo seus negócios com o foco no cliente final, criando comunidades e desenvolvendo ações de marketing digital focado nestes públicos.
2. Há um crescimento significativo nas opções de ofertas digitais, como audiolivros em streaming, modelos de subscrição e plataformas de cooperação.
3. O covid-19 obriga a repensar as cadeias de abastecimento e entrega de produtos. A logística deverá ser estrategicamente repensada com urgência.
4. O fundo de catálogo ganha força e requer ações de marketing voltadas para grupos-alvo mais específicos e isso vem acompanhado de análise de dados competente.
5. As superfícies de livrarias devem ficar menores. Unidades com menos de 500 m² em cidades menores têm mais condições de enfrentar a crise e os medos dos clientes.
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