Corrida de São Silvestre
 



Corrida de São Silvestre

por Tomaz Fantin de Souza

Élida e eu corremos a São Silvestre na virada de 2023 para 2024.

 
Ainda em agosto, tínhamos alugado um JK a cem metros da Avenida Paulista para ficarmos próximos da largada no dia da corrida.
 
A São Silvestre foi aquela mistura de micareta com atletismo. Uma junção do Brasil inteiro, os fantasiados, os famosos e os invencíveis quenianos que deixam todo mundo comendo poeira. Durante a prova ainda passamos pelo Elói Zorzeto, da RBS, e pela cantora Zélia Duncan. Ninguém se arriscou a pedir um autógrafo e atrapalhar a prova das simpáticas celebridades.
 
Ao final da corrida e depois de um belo descanso com direito a pizza, fomos ver a Virada na Paulista. Nosso apê ficava atrás do palco, não dava para ver os shows, mas era possível escutar tudo, inclusive os 2 milhões de pessoas do outro lado.
 
Na hora dos fogos, a surpresa, estávamos exatamente embaixo do show pirotécnico. A posição privilegiada era compartilhada pelos trabalhadores do evento. Policiais, garis, técnicos de som e alguns turistas.
 
Em 2025 ocorrerá a centésima São Silvestre e temos muita vontade voltar, mas é preciso que São Paulo se humanize um pouco mais. 
 
A cidade dos Faria Limers, Tarcícios e automóveis precisa dar espaço para a cidade da Rita Lee, do Padre Júlio Lancelotti e dos garis, que já tinham deixado a Avenida Paulista limpinha logo que amanheceu o primeiro dia de 2024.

 

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