Mais de 600 mil visitantes passaram pelo Riocentro, levando para casa cerca de 5,5 milhões de livros, uma média de nove por pessoa. Com a presença de mais de 497 editoras, selos e distribuidoras, oferecendo uma diversidade de títulos, o tíquete médio de gastos com livros chegou a aproximadamente R$ 200.
A Editora Metamorfose participou da Bienal do Livro do Rio pela primeira vez, representada pelo estande Editoras Gaúchas, organizado pela Câmara Riograndense do Livro em parceria com o Sebrae RS. O evento foi uma oportunidade para encontrar alunos do Curso Online de Formação de Escritores pessoalmente.
A celebração dos 40 anos da Bienal do Livro Rio, agora considerada o mais recente patrimônio cultural da cidade, foi marcada por uma programação com mais de 200 horas de atividades únicas e uma participação intensa do público. Com uma área ocupada de 90 mil metros quadrados, 10% maior que na edição de 2019, pré-pandemia, a Bienal 2023 recebeu mais de 380 autores em sua programação oficial. As editoras comemoram resultados acima do esperado. Em 2019, foram aproximadamente 4 milhões de livros vendidos e, em 2021, na versão pocket da Bienal por causa da pandemia, 2,5 milhões de exemplares.
A Bienal também ofereceu uma experiência lúdica para as crianças com o espaço "Uma Grande Aventura Leitora", um ambiente de 600 metros quadrados que trouxe histórias cativantes que transcendiam os livros e emocionavam os pequenos visitantes. O evento celebrou os 60 anos da personagem Mônica, de Maurício de Sousa, e contou com a presença do Chapeleiro Maluco, de Alice no País das Maravilhas.
Entre as novidades, a "Bienal das Narrativas" promoveu eventos temáticos, como o "Baile de Máscaras da Julia Quinn", inspirado em Os Bridgertons, além de um desfile de fantasias com autoras estrangeiras Holly Black e Cassandra Clare. Os visitantes também tiveram a oportunidade de participar de uma sessão de meditação zen budista guiada pela Monja Coen.
A programação da Bienal incluiu também o "Páginas na Tela", com curadoria da cineasta e escritora Rosana Svartman, e o "Páginas no Palco", coordenado por Bianca Ramoneda. Esses formatos convergiram narrativas entre livros, audiovisual e teatro, com a presença de nomes como Guel Arraes, Raphael Montes, Klara Castanho, Vera Holtz e Claudia Abreu. Além disso, o professor e autor Luiz Antonio Simas comandou os encontros "Sextou com Simas" no Café Literário.
A Bienal também recebeu diversos nomes ilustres da literatura, como Mauricio de Sousa, Ana Maria Gonçalves, Thalita Rebouças, Laurentino Gomes e muitos outros, atraindo fãs entusiasmados. O público geek teve sua parcela de diversão com o novo espaço Artists Alley, que destacou quadrinistas independentes de todo o Brasil.
Além disso, o evento abrigou o Rio International Publishers Summit, promovido pelo SNEL, que reuniu os principais protagonistas do mercado editorial para discutir questões urgentes, como a transformação tecnológica e o direito autoral.
A Bienal também se destacou por suas iniciativas sociais e ambientais. O festival neutralizou suas emissões de carbono com o apoio da Shell Brasil, investindo em projetos de preservação da Floresta Amazônica e energia renovável. Além disso, a Bienal realizou a coleta seletiva de resíduos, beneficiando cooperativas locais e contribuindo para a economia circular. O evento também promoveu a inclusão com tradução simultânea em libras, visitas guiadas para deficientes visuais e ações sociais em escolas públicas.
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