Em 2021, houve um crescimento de 29,3% no volume de livros vendidos em todo o país, na comparação com o ano de 2020. Em relação à receita gerada, foi registrado um aumento de 29,2% no faturamento no mesmo período.
Os dados constam do 13º Painel do Varejo de Livros no Brasil, pesquisa feita pela Nielsen BookScan e divulgada pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) na sexta-feira (21).
Em números reais, foram vendidos 55 milhões de livros em 2021, que movimentaram R$2,28 bilhões. Em 2020 foram 42 milhões de livros comercializados, gerando uma receita de R$ 1,76 bilhões.
Já entre os dias 6 de dezembro de 2021 e 2 de janeiro de 2022, foram comercializados 5,4 milhões de livros, o que representa um crescimento de 4,9% em relação ao mesmo período de 2020, quando foi registrada a venda de 5,1 milhões. Em faturamento, o crescimento foi de 14,1%, contabilizando R$235 milhões.
A pesquisa inclui todas as vendas de livros no país, tanto em livrarias como em ambientes virtuais.
Segundo Ismael Borges, gestor da divisão da Nielsen Book Brasil, 2021 foi um ano de crescimento do setor e esse avanço ocorreu, principalmente, por conta das melhorias na pandemia observadas no ano passado.
Na macroeconomia, a inflação é de 2 dígitos, no mercado livreiro o crescimento se aproxima de 20 pontos percentuais acima da inflação. O maior desconto médio anual já registrado fez zerar a variação do preço médio do livro. Fechamos o ano no azul em função dos desdobramentos das crises e cenário pandêmico. A partir de agora devemos perseguir um ambiente menos turbulento, com variações mais ajustadas, comentou.
Apesar dos números positivos, o presidente do SNEL, Dante Cid, destacou que é preciso cautela para superar os desafios de 2022.
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