Criador da Amazon deixará neste ano o cargo de executivo-chefe em uma empresa que bate recordes e acumula polêmicas por seu agressivo modelo de negócio
Imagine um bloco de uma tonelada de mármore de Carrara suspenso no ar a uma grande altura. Imagine que, livre de amarras, despenca sobre o centro de um lago. Imagine as ondas que gera em direção às margens. Este foi o choque no mundo da tecnologia (e fora dele) com a notícia, na terça-feira passada, de que Jeff Bezos (Novo México, EUA, 57 anos) deixará dentro de alguns meses de ser o executivo-chefe da Amazon, embora continue como presidente executivo. Não havia rumores sobre isso na companhia de Seattle. As águas estavam plácidas.
O homem que em duas longas décadas construiu um gigante com um valor em Bolsa de 1,7 trilhão de dólares (9,1 trilhões de reais) mudou para sempre o comércio eletrônico, desenvolveu o sistema logístico mais sofisticado que a humanidade já conheceu, acumulou em seus bolsos 188 bilhões de dólares (um trilhão de reais, fortuna só superada pela de Elon Musk, fundador da Tesla), expandiu até o céu o negócio da computação em nuvem; o homem que, no imaginário tecnológico, compartilha mesa no Valhalla com Mark Zuckerberg (Facebook), Tim Cook (Apple) e Bill Gates (Microsoft) esse homem agora retrocedia até à margem e contemplava as vibrações na superfície da água.
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