“O livro é realmente difícil de substituir”, diz presidente de sindicato de editores
 



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“O livro é realmente difícil de substituir”, diz presidente de sindicato de editores

Gustavo Drullis - Metro Jornal


O presidente do SNEL (Sindicato Nacional dos Editores de Livros), Marcos Pereira, conta como, após o impacto da pandemia, o mercado editorial vem se recuperando no país.

Como foi o ano passado no mercado editorial?

Esse foi o primeiro ano que cresceu, depois de quatro consecutivos de queda. 2015 e 2016 são anos da recessão; 2017 e 2018, anos da crise das grandes redes de livraria. A gente viu uma recuperação muito forte do mercado, o que foi alento, depois de anos tão difíceis. Eu tinha muita certeza de que a gente teria um bom ano de novo.

E aí a pandemia chegou…

A pandemia foi, num primeiro momento, devastadora. Para você ter uma ideia, em março, o mercado cai 4,5%. Em abril, o mercado cai perto de 48% – é o pior momento. Ele recupera em maio um pouco, cai 33%. E aí tem esse super crescimento de junho [32%], que foi muito surpreendente, animador.

Como você explica a volta do crescimento?

Primeiro, um crescimento muito forte, mas sobre que base? Você estava com a base muito baixa. Num primeiro momento, muito medo, desconhecimento. As pessoas vão para o básico. Num segundo, na medida em que você vai fazendo sua vida nova em quarentena e ocupando o tempo de formas diferentes, o livro volta a ter um papel muito relevante.


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