Paulo Coelho vai transferir sua fundação para um prédio de cinco andares cada um com 280 metros quadrados em Genebra. Pagou 15 milhões de francos suíços, ou R$ 82 milhões, pelo imóvel. "E pode botar aí mais 3 milhões pela reforma e os custos enlouquecedores de cartório", diz. Mas ele está mais preocupado com o que vai ficar guardado de graça na nuvem.
O espaço a ser inaugurado servirá para "preservar o que é importante" para o escritor, já que um dia "o livro vai entrar na área de objeto de museu, está caminhando rapidamente para isso". No começo de seu discurso de posse na Academia Brasileira de Letras, ressalta Coelho, ele já citava uma frase de são Paulo que atestava que a glória do mundo é transitória.
"O mercado dos livros tem estado numa queda tremenda, e as pessoas cada vez leem menos. Não é culpa do mercado, é da linguagem", diz. Ele lembra que os antigos filósofos gregos deixavam só fragmentos de obras, muitas compiladas só por seus pupilos. E no lugar entrou hoje uma "verborragia gigantesca, todo mundo querendo escrever `Ulysses`".
Leia a notícia completa clicando aqui.