Como as doenças influenciaram a literatura, de Homero a Stephen King
 



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Como as doenças influenciaram a literatura, de Homero a Stephen King

O Estado de S. Paulo


Não é de hoje que as epidemias, pandemias e pragas são temas de grande interesse e fãs pelo mundo todo. Desde Homero, Sófocles e Tucídides, a história, a prosa e o teatro gregos estão repletos de referências aos flagelos daquele tempo.

Os poemas épicos e as tragédias clássicas não apenas entretinham mas também ajudavam a plateia a entender melhor o sofrimento humano, e esse também tem sido o papel de livros como Um Diário do Ano da Peste, de Daniel Defoe; Os Noivos, de Alessandro Manzoni (tendo como pano de fundo a praga que atingira Milão cem anos); Dança da Morte, de Stephen King (primeira aparição do demoníaco e necromante vilão Randall Flagg); e Estação Onze, best seller mundial da canadense Emily St. John Mandel — e de filmes como Contágio, de Stephen Soderbergh, que em 2011 antecipou o covid-19 com impressionante coincidência de detalhes.

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