Cibercoach literário: parceria entre autores e máquinas cria novas formas de escrever ficção
 



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Cibercoach literário: parceria entre autores e máquinas cria novas formas de escrever ficção

Info Globo



Já imaginou contar com ajuda de Inteligência Artificial na hora de um bloqueio criativo? Pois é o que promete o britânico Guy Gadney, criador de um software que oferece experiências interativas para contadores de histórias, o Charisma.

O programa ainda não é comercializado, mas já está sendo usado em quatro universidades do mundo — entre elas, a PUC-RS, de Porto Alegre, onde começou a ser testado, este ano, por alunos de graduação em Escrita Criativa.

Funciona assim: os usuários escolhem o perfil linguístico (mais popular, mais formal) e o sexo de um personagem, alimentado por IA. O Charisma, a propósito, é monoglota, só fala inglês, e dialoga com humanos a partir do que armazenou. Quanto mais interação, portanto, mais complexo é o papo. Imagine uma assistente virtual, como a Siri, mas aplicada ao ofício de escrever.

A Universidade de Nova Orleans desenvolve uma pesquisa chamada “Writing buddy” (parceiro de escrita), na mesma linha do Charisma. A colaboração com o computador inclui propostas para tornar ações de personagens mais consistentes. Também sugere palavras e ajuda a organizar temas e arcos narrativos. Algo como um... coach literário, só que em versão virtual, desafiando o autor a atingir suas metas.

E você, gostaria de contar com ajuda de Inteligência Artificial para escrever?

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