Por que é interessante participarmos de eventos como a FLIP?
 



Dica de Escrita

Por que é interessante participarmos de eventos como a FLIP?

Bruna Tessuto para o Escrita Criativa


Muitas pessoas que escrevem no Brasil, e até no mundo, em algum momento verbalizam que gostariam de participar da Flip. A tradicional feira literária acontece anualmente no centro histórico de Paraty, no Rio de Janeiro, e, em 2025, chega na sua vigésima terceira edição. Acontecendo desta vez entre 30 de julho e 03 de agosto, contará com, por exemplo, nomes como Conceição Evaristo, Rosa Montero, Valter Hugo Mãe, Ana Maria Gonçalves e Arnaldo Antunes. E vale deixar explicado: eles são "apenas" cinco nomes entre centenas de escritores presentes.



Mas por que é tão interessante para um escritor estar presente, ainda que não como convidado, como ouvinte, visitante e plateia? Trago aqui três razões. A primeira porque a Flip possui diversas mesas temáticas e rodas de conversa, o que faz do evento também uma grande oportunidade para ouvirmos autores consagrados e iniciantes falando sobre seus processos, suas reflexões, suas formas de pensar e viver a escrita. E participar dessas mesas se torna uma forma de pensarmos junto com eles, de refletirmos sobre o nosso próprio trabalho e de aprimorá-lo a partir das experiências alheias. Em segundo lugar, mas não segundamente em importância, a Flip também conta com oficinas. As oficinas, como sabemos, estimulam também o nosso crescimento literário, mas vão além: são uma forma de conhecermos pessoas da área, de trocarmos mais diretamente, aumentando assim o nosso necessário networking. E, em terceiro, vale lembrar que, circulando pela Flip, como brinde, ainda rola encontrarmos Carla Madeira ou Jeferson Tenório ao nosso lado tentando se equilibrar ao caminhar entre as pedras do centro histórico.

Dicas para aproveitar melhor um dos eventos literários mais tradicionais do país


- Como foi mencionado acima, o evento conta com mesas de temáticas diversas e com vários autores. Mas é importante ficar atento: as mesas principais, que acontecem no Auditório da Praça da Matriz, acabam sendo as mais divulgadas. Mas outras várias - e gratuitas - acontecem ao mesmo tempo. Vale pesquisar e montar um cronograma dos dias, horários e locais de cada uma. Para as mesas gratuitas, é importante chegar com antecedência: a entrada é, geralmente, mediante a entrega de senhas ou por ordem de chegada.

- As mesas principais são pagas para assistirmos dentro do auditório. Tendo o ingresso, é possível chegar e entrar mais perto do horário marcado. Para quem não tem ingresso, é possível assistir gratuitamente do lado de fora, onde um telão é posicionado junto com cadeiras.

- Alguns autores autografam depois das mesas e seus livros ficam à venda no local. Se quiser pegar o autógrafo sem tanta fila - porque muitas vezes a fila fica imensa e acaba atrasando o resto do nosso cronograma –, a dica é sair da mesa uns minutinhos antes do fim e já se dirigir para a fila. As mesas, principalmente as principais, costumam durar 1h.

- Fazer networking. Vale chegar cedo nas mesas e bater um papo com quem também está ali esperando para entrar, vale puxar papo na fila dos autógrafos, vale participar das oficinas para conhecer gente nova. Importante lembrar que muitas editoras também participam do evento. Conferir a programação de cada uma e conhecer o trabalho dos editores, revisores e capistas também é uma forma de criar contatos e de, com isso, expandir nosso trabalho. Também é interessante olhar a programação geral: muitos autores iniciantes estão lançando seus primeiros livros por lá. Prestigiar e criar rede com quem está se começando é uma forma de sermos prestigiados também.

- Levar um caderninho para anotações, pois sempre rolam reflexões, dicas e ideias ótimas. Por vezes, acabamos esquecendo horas depois o que ouvimos e achamos interessante. O uso de um caderninho para anotações do tipo é uma forma de guardarmos o que nos tocou e até de termos material na hora dos famosos - e indesejados - bloqueios criativos.

- Ah! Além de caderninhos, use tênis. As pedras das ruas de Paraty são lindas, mas uma aventura para os pés.

 

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